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terça-feira, 24 de maio de 2011

Balanço da blitz da educação mostra acertos e desafios das escolas

O especialista em educação Gustavo Ioschpe fez uma lista de dicas para pais e estudantes. Exemplos de coisas que ajudam o aprendizado e também o que prejudica.

O Jornal Nacional fez, essa semana, uma blitz na educação. Foram cinco cidades sorteadas, uma de cada região brasileira, que receberam a visita da equipe do JN no Ar. Neste sábado (21), você vai ver um balanço: o que pode ser feito para melhorar o nível do aprendizado nas salas de aula.

Uma semana de viagem, 8.529 quilômetros percorridos, cortando o país de Norte a Sul, Leste a Oeste. Cinco paradas e muitas lições sobre educação apreendidas. O especialista Gustavo Ioschpe acompanhou a equipe em todas as visitas. Conversou com professores, diretores, estudantes. Anotou tudo, tirou lições, confirmou estudos. Tudo visto de perto.

Em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, uma escola com limpeza, disciplina, organização, cuidado com as crianças. Dá para entender por que tirou uma nota boa, 6,6.

A diretora Maria Valfried Weber recebeu a todos, atenciosa. E, junto com ela, a equipe foi descobrindo o que faz a diferença na escola. Ela quer ampliar as aulas em mais duas horas. “O desafio é em busca de mais qualificação”, contou ela.

Na outra escola, uma situação constrangedora de descaso. “Não vou te dizer que realmente os vidros quebrados não fazem a diferença, porque fazem”, contou a professora Neuza Beatriz Beohs.

“Mesma cidade, mesma rede, e mundos tão diferentes. Uma escola que não tolera o fracasso e outra que parece não acreditar no sucesso. Uma escola que faz de tudo para atrair a família e outra que só se lembra da família quando é para culpá-la por seus próprios problemas”, avaliou o especialista.

Próxima parada, Vitória, no Espírito Santo. A história de dois meninos da mesma idade chamou a atenção. Lá conheceram Ezequiel, de 14 anos. Apesar da idade, ele ainda está no 3° ano. “Não fiz a tarefa de casa porque eu estava trabalhando”, contou ele.

Adallos está cursando o 8° ano do ensino fundamental na escola com o melhor índice de desenvolvimento medido pelo MEC, 6,5. “Matemática eu tenho um pouquinho de dificuldades, mas dá para superar tranquilo”, disse ele.

“Vontade é importante. Mas ela precisa ser complementada pelo preparo”, destacou Ioschpe.

Em Caucaia, no Ceará, o primeiro encontro com uma escola rural. Oficialmente a escola tem três salas. Mas uma é improvisada na entrada e, durante a visita da equipe, estava vazia. As outras duas salas são ocupadas por várias turmas e alunos de diferentes séries e idades. “Chegamos atrasados porque viemos a pé porque o carro não está passando, a estrada está ruim”, contou um dos alunos.

E na cidade, uma escola com boa estrutura. “Uns já escrevem, outros não. Eu faço a produção coletiva oral e depois, em seguida, eles copiam”, explicou a professora.

“Sem organização fica difícil. Em Caucaia, a gente viu o contraste de uma escola em que o aluno não consegue nem chegar e outra em que os alunos têm uma agenda das atividades do dia e material didático na própria aula”, destacou o especialista em educação.

O voo seguinte do JN no Ar foi em direção à região Centro-Oeste, em Goiânia. E um velho ditado mostra que vale também para a educação: as aparências enganam.

A visita foi durante a hora do recreio, mas até durante esse tempo havia organização e disciplina com fila e controle. Na outra escola, a hora deveria ser de aula de matemática. Mas o professor diz que a bagunça da turma do fundo impede que os outros prestem atenção.

Uma tem melhores instalações. A outra é mais simples e fica em um bairro pobre. Mas é aí que caem por terra todos os preconceitos. Foi a escola do bairro pobre que obteve a maior média entre todas as visitadas pela blitz até agora: 7,1.

“Para trabalhar, o aluno tem que ter disciplina. Se não tiver disciplina, como que a gente trabalha com a criança?”, questionou a diretora Maria de Fátima Silva.

“Em Goiânia, nós vimos que a gestão é definitiva. Uma escola foi usada pela sua antiga diretora para alavancar uma carreira política. Na outra escola, uma diretora comprometida e guerreira pegou uma escola à beira de ser fechada e transformou ela em uma escola de primeiro mundo”, lembrou Gustavo Ioschpe.

No último destino da blitz de educação, Belém do Pará, infelizmente uma realidade diária de muitos estudantes no Brasil: a convivência com a violência e a falta de aula com greve de professores.

As aulas começavam às 7h30 e, às 8h, os professores ainda não haviam chegado. “Acredito que eles não vão vir”, contou a diretora Marluce Matos.

“Um novo verbo: grevar. Em Belém tem tanta greve que a aula começa em abril e, em maio, já tem outra paralisação e os alunos não são nem avisados. A gente vê que a escola sofre violência, mas a escola também comete violência e torna o seu aluno vítima”, afirmou o especialista.

A nosso pedido, o especialista em educação Gustavo Ioschpe fez uma lista de dicas para pais e estudantes: o que funciona, ajuda no aprendizado, o que atrapalha. Tudo confirmado pela no blitz da educação do JN no Ar, portanto preste atenção:

Exemplos de práticas positivas para a educação: passar dever de casa; professor com formação na área em que ensina; imposição de método, rotina e gestão em todas as aulas; comprometimento dos educadores com o sucesso; uso de material didático como apoio; fazer provas com frequencia e monitorar o aprendizado; e disciplina.

Exemplos do que prejudica o aprendizado: aluno que trabalha e estuda; distância da escola; indicação política do diretor; falta de professores; e indisciplina.

“Essa diferença entre as escolas só reforça a idéia de que a relação entre a família e a escola não termina quando o filho é matriculado na escola. Pelo contrário, é só o começo. O pai tem que ver se a escola do filho está efetivamente ensinando, tem que ajudar, tem que cobrar, tem que fiscalizar. Porque educação de qualidade não é um favor que o Estado e os governantes fazem para os pais e para os alunos. É um direito que todo cidadão brasileiro tem”.

COMENTARIO:

Sabemos que muito tem que se feito em Senador José Porfírio, mas temos que enfrentar cada desafio com comprometimento e determinação. Acreditando que é possível fazer mudanças acontecerem. Parabéns a todos os educadores que nos ajudam a fazer a mudança e que desempenham práticas positivas todos os dias com seus alunos. Infelizmente, ainda tem situações que nos remete grandes reflexões e ações as quais ainda, precisam ser enfrentadas. Entretanto, quando todos se unem em prol de um objetivo as soluções aparecem mais rapidamente.

Contamos com o apoio de todos nesta BLITZ diária por uma educação de qualidade.

Diana Amorim.
Secretaria de Educação.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

SEMED

A partir do dia 03 de março de 2011 a SEMEC, Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Desporto e Turismo, passou a ser denominada de SEMED - Secretaria Municipal de Educação, regida pela Lei nº 174, de 03 de março de 2011, Lei que reorganiza a administração do Município de Senador José Porfírio, aprovada pela Câmara Municipal de Vereadores e Sancionada pelo Prefeito Municipal.

A nova estrutura administrativa da SEMED, ficou assim:
a) Coordenadoria de Administração e Finanças.
a.1 - Divisão de Pessoas e Gestão
a.2 - Divisão de Finanças
a.2.1 - Setor de Suprimentos, Serviços e Patrimônio
a.2.2 - Setor de Transporte Escolar
a.3 - Divisão de Alimentação Escolar
a.3.1 - Setor de Armazenamento e distribuição

b) Coordenadoria de Planejamento
b.1 - Divisão de Projetos, Convênios e Programas
b.1.1 - Setor de Cadastro, Estatística e Sistema de Informação
b.2 - Divisão de Regulamentação, Gestão e Avaliação de Ensino
b.2.1 - Setor de Capacitação e Tecnologias Educacionais.

c) Coordenadoria de Ensino
c.1 - Divisão de Educação Básica
c.1.1 - Setor de Alfabetização
c.1.2 - Setor de Educação Infantil
c.1.3 - Setor de Ensino Fundamental
c.1.4 - Setor de Educação de Jovens e Adultos
c.1.5 - Setor de Educação Inclusiva e Diversidade
c.2 - Divisão de Educação do Campo
c.2.1 - Setor de Zona Rural I
c.2.2 - Setor de Zona Rural II

Desta forma, compete à SEMED traçar políticas e diretrizes, estabelecer metas e normas, executar planos, programas, projetos e ações relativas à educação municipal.

A organização das demais secretaria também estão na Lei 174.

Em breve estaremos mudando o baner de visualização deste blog.
Responsável pela edição: Luiz Pena



Formação em Serviço Escola Ativa


Professores Participantes da Formação em Serviço
No Período de 25 a 29 de Abril de 2011, a Secretaria Municipal de Educação - SEMED, de Senador José Porfírio, esteve presente no Distrito da Ressaca e Ilha da Fazenda, através de seus técnicos e Secretária de Educação.
Professores da Escola Ativa recebem Materiais Pedagógico 
O objetivo foi reunir os professores que  atuam no Programa Escola Ativa PEA, daquela região afim de realizar formação em serviço aos mesmos.
Como é de práxis a Secretária de Educação Diana Amorim também esteve presente, a qual atendeu todos os funcionários das escolas e distribuiu material pedagógico, merenda escolar e os Diários de Classe.
A formação procedeu-se da seguinte forma: (resumo abaixo)
Dia 25 a tarde e anoite e manhã do dia 26 o Assunto trabalhado foi Alfabetização, ministrado pela professora Diana Amorim.
Na tarde do dia 26 e manhã do dia 27, o assunto discutido foi a utilização dos livros do Programa Escola Escola Ativa, por Luiz Pena, o livro utilizado para fazer as explicações foi o Livro de Matemática, na tarde de 27 a professora Francisca Eimar passou a explicar como trabalhar a Matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental.

Cursista do Pró Letramento em Língua Portuguesa foram certificados
 Dia 28 a equipe da SEMED, passou a explicar como organizar a Sequencia Didática para multisséries interdisciplinar. Os professores em grupos organizaram 3 (três) Sequencias Didáticas as quais foram muito boas e que já servirão para trabalhar nas escolas quando retornarem.
O dia 29 ficou por conta da Coordenadora da EA, Benedita Sales Pena que explicou mais uma vez o desenvolvimento do Programa Escola Ativa.
Satisfação dos professores da Escola Luiz Rebelo - Ressaca -
Ressaltamos que também esteve presente a Professora Simone Carla Alves Gil, Tutora do Pró Letramento que trabalhou durante todas as noites do período em que a SEMED se fez presente na Ressaca, no final do evento foram entregues os certificados de conclusão a todos os participantes do Pró Letramento em Língua Portuguesa.
A equipe também contou com a participação da professora Maria Dayze Moura Prado, Coordenadora do Programa de Correção de Fluxo (Instituo Airton Sena) do Município de Senador José Porfírio, que ficou responsável para explicar a organização da Sequencia Didática.
No momento da organização didática a equipe entregou a todos os professores o Fluxograma das aulas, preparado exclusivamente para as classes mutisseriadas da Escola Ativa. Os professores e professoras foram unanimes em suas falas referente o Fluxograma - "o material que mais irá facilitar na organização da sequencia didática para ser desenvolvido em sala de aula será o fluxograma".
A Equipe da SEMED, saiu da Ressaca com a sensação de dever cumprido e principalmente em ouvir os participantes falarem sobre a alegria e satisfação de estar recebendo a equipe gestora da Secretaria Municipal de Educação e mais receber uma formação que irá facilitar o desenvolvimento do Ensino aprendizagem das comunidades que ficam localizadas na Região da Ressaca, Ilha da Fazenda, Assurini e principalmente na área que irá ser construída a Hidrelétrica Belo Monte.
A equipe da SEMED, agradece a todos os participantes do curso de formação continuada, ao apoio da Secretária Diana e do Senhor Cula e sua esposa Alexandrina pela recepitividade em seu lar.

A equipe da SEMED deixa uma mensagem que comunica:
"O coração do sábio ensina a sua boca, e seus lábios promovem a instrução" - Salomão (Provérbios 16:23)

Responsável pela Edição: Luiz Pena