A Comissão Julgadora Municipal de Senador José Porfírio, selecionou os textos abaixo relacionados para participarem da etapa estadual da 3ª edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro.
A Secretaria Municipal de Educação, através da Coordenadoria de Ensino, parabeniza a todos que realizaram a Oímpíada de Língua Portuguesa: Diretores, Coordenadores, Professores, Alunos e seus responsáveis.
Os classificados são:
Categorias: Poema
Titulo: 50 Anos
Escola: EMEF. Rosa Alvarez Rebelo
Diretora: Irandyr Mendes Moura
Professora: Erlem Paiva da Silva
Aluna: Gabriela de Oliveira Farias Vailant
Poema
50 anos
Souzel
Emancipou!
Não parece,
Mas 50 anos completou,
Se não me falha
A memória
Tem o nome de Senador.
Senador José Porfírio,
Homem de muito valor!
Sua história?
Não conheço.
Mas Souzel o abrigou
Depois de 50 anos,
Alguém dele se lembrou.
Hoje com essa idade.
Souzel se estruturou,
Tem igreja, praça e Tamassa...
Há também o igarapé
Que seu nome é Nazaré.
No Calendário Cultural
Do Estado do Pará
Souzel tem o nome marcado:
Festival do Caratinga!
Para melhor explicar
É nas férias de janeiro
Que você vai aproveitar.
A festa é na Praia do Leme
Se o endereço lhe interessar
Não se preocupe em gravar,
Pois quando chegar a cidade
É lá que você vai saltar.
Se eu te encontrar
Por acaso,
Vou te levar a um lugar
Eu vou te dar o privilégio
De uma foto tirar,
Vou te mostrar a escola
Que era o meu sonho estudar.
De escrever vou parar,
Pois esse texto é preciso
A professora entregar
E se tudo correr bem
Para o rio vou viajar.
Falei da minha cidade
Sei que você vai gostar
Hoje te espero aqui,
Amanhã me espere por lá.
Falei de Souzel
Souzelzinha,
Souzel minha
Cidade do interior
Que tem o nome de Senador.
Categoria: Memória
Titulo: Memórias de nossa cidade
Escola: EMEF. Jorge Queiroz de Moraes Neto
Diretora: Cleyse Maria Alves dos Santos
Professora: Erislene Paiva da Silva
Aluna: Christina Cardoso Sousa
Memória
Memórias de nossa cidade
Em minha cidade, existe uma senhora chamada Fabiana, sua idade é de 82 anos, nasceu no dia 10 de outubro de 1929, no Ceará município de Cascavel. Ela reside em Senador José Porfírio há mais de 20 anos.
O motivo pelo qual levou Dona Fabiana a vir morar em Senador José Porfírio, foi porque lá no Ceará as coisas estavam muito difíceis. Daí veio, para cá em busca de uma nova vida.
Casada com o senhor João Carneiro e mãe de sete filhos, moravam na zona rural e trabalhavam na agricultura. Nesta época o principal fato que marcou a família foi quando um dos seus sete filhos embarcou em uma canoa e atravessou o Rio Xingu a remo. Apesar do grande susto a criança conseguiu chegar a outra margem do rio com vida.
A maior dificuldade enfrentada pela família de Dona Fabiana foi trabalhar em terras ilegais. Por conta disso, no ano de 1982, mudaram-se para a sede do município.
Segundo informações da entrevistada, no ano em que mudou-se para a cidade existia apenas uma escola com o nome de Cattete Pinheiro. As ruas eram pequenas e o único prédio era o da prefeitura, que por sinal empregava os únicos funcionários da época. Na área da saúde ela relatou que tinha um único enfermeiro para atender todos os moradores enfermos.
Dona Fabiana com o passar dos anos virou uma comerciante local e ajudou seus filhos a ingressarem no mesmo ramo de trabalho. No entanto, é sabido que nhenhum conseguiu se firmar como comerciante. Outra importante atividade exercida pela velha senhora é a de beata da igreja católica.
Essa dedicação à vida religiosa é uma das principais virtudes da Dona Fabiana. Diante disso, a população souzelense reconhece que a história de vida de dona Fabiana é exemplo para a juventude local e que merece um dia receber o título de cidadã souzelense.
Categoria: Crônica
Título: Um olhar de artista
Escola: EMEF. Rosa Alvarez Rebelo
Diretora: Irandyr Mendes Moura
Professor: Márcio Alves dos Santos
Aluno: Samuel Vieira dos Santos
Crônica
Um olhar de artista
Acordei, era sábado, abri a janela e vi o sol, tão belo e ligeiramente radiante; meu dia começa. Neste momento sinto uma porção de sentimentos e emoções: sinto medo, alegria, tristeza, euforia, preguiça e adrenalina (coisa da puberdade). Sei que tudo pode acontecer, por isso tento aproveitar cada vez mais a vida. Logo cedo me arrumo, saio de casa e não vejo ninguém, volto e espero ansiosamente prontíssimo para a viagem.
A hora passa rápido; já é meio dia, minha família está alvoroçada e agitada. Mas, a situação passa e se estabiliza com a chegada do carro. Na viagem vejo igarapés e lagoas lindíssimas, vejo também animais de um jeito que eu nunca tinha visto antes. Com um pouco de espera, chegamos ao lugar de destino, chamado “Maxiacá”. Um lugar lindo, cheio de beleza, com lagos de águas esverdeadas, tipos de cachoeiras que poucas pessoas tem o privilégio de vivenciar. Realmente é um lugar de fartura, tanto na terra quanto na água. Lá encontramos amigos, cheios de assunto, esperando mais perto eu chegar. Conversa vai, conversa vem, acabamos definindo que no lago íamos pescar.
A pescaria começa, joguei o anzol, esperando algo emocionante acontecer. Em menos de um minuto pesco o primeiro peixe do dia. A adrenalina sobe e escorre a cada gota de água. Antes que se esperasse a pescaria acaba e fico com o grande número de peixe a espera de mais tarde serem assados e comidos; o momento passa, olho ao redor e até onde consigo enxergar, vejo frutas; resistir à tentação é muito difícil, e provo todas, cada uma mais gostos que a outra. Ainda comendo avisto sem querer algo que me encheu de alegria, uma cachoeira de águas cristalinas. Fui em direção daquela coisa magnífica, e pulei; passaram-se alguns segundos e resurgir no meio da espuma que escorre seu leito.
Muitos ali perto, viram o que eu fiz; se olharam e fizeram o mesmo, em questão de minutos todos estavam nadando e brincando; um sorriso no rosto de cada pessoa presente acabara de surgir, demonstrando não só a mim o quanto alegres estavam.
“O bom sempre é passageiro”, pois o mais incrível dia da minha vida acaba hoje fiz coisas divertidíssimas, aproveitei o máximo possível deste lugar maravilhoso e espero que algum dia eu volte, e tente aproveitá-lo ainda mais.
Categoria: Artigo de Opinião
Título: Amor a meu lugar
Escola: EMEF Luiz Rebelo
Diretora: Benedita Sales Pena
Professora: Jaene Oliveira Costa Farias
Aluna: Ágila de Lima Costa
Artigo de Opinião
Amor a meu lugar
A Ressaca é uma comunidade que fica a margem do Rio Xingu. É um lugar bom de viver, temos diversões para os finais de semana, tais como: futebol, praia e pesca, temos também um clube no qual se realiza as festas dançantes.
As comidas típicas da nossa comunidade são variadas, a cultura é diversificada, pois, temos moradores de várias regiões do país. No entanto, somos um povo amigo e todos se conhecem, são trabalhadores da agricultura, do garimpo, da pecuária e da pesca de onde retiramos o sustento.
Os meios de transportes são fluvial e terrestre, nessa comunidade temos padaria, lojas, um posto de saúde uma escola de ensino pré ao médio e igrejas evangélica e católica.
Amo o lugar onde vivo e pretendo morar toda a minha vida.
Os 500 semifinalistas, alunos-autores dos textos selecionados pelas Comissões Julgadoras Estaduais (3ª fase), acompanhados de seus professores deverão estar presentes no Encontro Regional. Os semifinalistas se reunirão em uma capital brasileira, de acordo com a categoria (item 4.4 do Regulamento). A participação nas etapas regional e nacional, incluindo transporte, hospedagem e alimentação, é totalmente gratuita. Essas despesas são de responsabilidade dos organizadores da Olimpíada. Portanto esperamos que os alunos sejam classificados pela comissão estadual e possam representar o Município de Senador José Porfírio em nível estadual e até nacional.
Importância da Olimpíada
Valorizando a interação das crianças e jovens com seu meio, a Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro
adota o tema "O lugar onde vivo". Assim, para escrever os textos, o aluno resgata histórias, estreita vínculos com a comunidade e aprofunda o conhecimento sobre a realidade, o que contribui para o desenvolvimento de sua cidadania. Dessa forma, a SEMED proporciou a participação de todas as escolas na Olimpíada.
A Secretaria Municipal de Educação, através da Coordenadoria de Ensino, parabeniza a todos que realizaram a Oímpíada de Língua Portuguesa: Diretores, Coordenadores, Professores, Alunos e seus responsáveis.
Os classificados são:
Categorias: Poema
Titulo: 50 Anos
Escola: EMEF. Rosa Alvarez Rebelo
Diretora: Irandyr Mendes Moura
Professora: Erlem Paiva da Silva
Aluna: Gabriela de Oliveira Farias Vailant
Poema
50 anos
Souzel
Emancipou!
Não parece,
Mas 50 anos completou,
Se não me falha
A memória
Tem o nome de Senador.
Senador José Porfírio,
Homem de muito valor!
Sua história?
Não conheço.
Mas Souzel o abrigou
Depois de 50 anos,
Alguém dele se lembrou.
Hoje com essa idade.
Souzel se estruturou,
Tem igreja, praça e Tamassa...
Há também o igarapé
Que seu nome é Nazaré.
No Calendário Cultural
Do Estado do Pará
Souzel tem o nome marcado:
Festival do Caratinga!
Para melhor explicar
É nas férias de janeiro
Que você vai aproveitar.
A festa é na Praia do Leme
Se o endereço lhe interessar
Não se preocupe em gravar,
Pois quando chegar a cidade
É lá que você vai saltar.
Se eu te encontrar
Por acaso,
Vou te levar a um lugar
Eu vou te dar o privilégio
De uma foto tirar,
Vou te mostrar a escola
Que era o meu sonho estudar.
De escrever vou parar,
Pois esse texto é preciso
A professora entregar
E se tudo correr bem
Para o rio vou viajar.
Falei da minha cidade
Sei que você vai gostar
Hoje te espero aqui,
Amanhã me espere por lá.
Falei de Souzel
Souzelzinha,
Souzel minha
Cidade do interior
Que tem o nome de Senador.
Categoria: Memória
Titulo: Memórias de nossa cidade
Escola: EMEF. Jorge Queiroz de Moraes Neto
Diretora: Cleyse Maria Alves dos Santos
Professora: Erislene Paiva da Silva
Aluna: Christina Cardoso Sousa
Memória
Memórias de nossa cidade
Em minha cidade, existe uma senhora chamada Fabiana, sua idade é de 82 anos, nasceu no dia 10 de outubro de 1929, no Ceará município de Cascavel. Ela reside em Senador José Porfírio há mais de 20 anos.
O motivo pelo qual levou Dona Fabiana a vir morar em Senador José Porfírio, foi porque lá no Ceará as coisas estavam muito difíceis. Daí veio, para cá em busca de uma nova vida.
Casada com o senhor João Carneiro e mãe de sete filhos, moravam na zona rural e trabalhavam na agricultura. Nesta época o principal fato que marcou a família foi quando um dos seus sete filhos embarcou em uma canoa e atravessou o Rio Xingu a remo. Apesar do grande susto a criança conseguiu chegar a outra margem do rio com vida.
A maior dificuldade enfrentada pela família de Dona Fabiana foi trabalhar em terras ilegais. Por conta disso, no ano de 1982, mudaram-se para a sede do município.
Segundo informações da entrevistada, no ano em que mudou-se para a cidade existia apenas uma escola com o nome de Cattete Pinheiro. As ruas eram pequenas e o único prédio era o da prefeitura, que por sinal empregava os únicos funcionários da época. Na área da saúde ela relatou que tinha um único enfermeiro para atender todos os moradores enfermos.
Dona Fabiana com o passar dos anos virou uma comerciante local e ajudou seus filhos a ingressarem no mesmo ramo de trabalho. No entanto, é sabido que nhenhum conseguiu se firmar como comerciante. Outra importante atividade exercida pela velha senhora é a de beata da igreja católica.
Essa dedicação à vida religiosa é uma das principais virtudes da Dona Fabiana. Diante disso, a população souzelense reconhece que a história de vida de dona Fabiana é exemplo para a juventude local e que merece um dia receber o título de cidadã souzelense.
Categoria: Crônica
Título: Um olhar de artista
Escola: EMEF. Rosa Alvarez Rebelo
Diretora: Irandyr Mendes Moura
Professor: Márcio Alves dos Santos
Aluno: Samuel Vieira dos Santos
Crônica
Um olhar de artista
Acordei, era sábado, abri a janela e vi o sol, tão belo e ligeiramente radiante; meu dia começa. Neste momento sinto uma porção de sentimentos e emoções: sinto medo, alegria, tristeza, euforia, preguiça e adrenalina (coisa da puberdade). Sei que tudo pode acontecer, por isso tento aproveitar cada vez mais a vida. Logo cedo me arrumo, saio de casa e não vejo ninguém, volto e espero ansiosamente prontíssimo para a viagem.
A hora passa rápido; já é meio dia, minha família está alvoroçada e agitada. Mas, a situação passa e se estabiliza com a chegada do carro. Na viagem vejo igarapés e lagoas lindíssimas, vejo também animais de um jeito que eu nunca tinha visto antes. Com um pouco de espera, chegamos ao lugar de destino, chamado “Maxiacá”. Um lugar lindo, cheio de beleza, com lagos de águas esverdeadas, tipos de cachoeiras que poucas pessoas tem o privilégio de vivenciar. Realmente é um lugar de fartura, tanto na terra quanto na água. Lá encontramos amigos, cheios de assunto, esperando mais perto eu chegar. Conversa vai, conversa vem, acabamos definindo que no lago íamos pescar.
A pescaria começa, joguei o anzol, esperando algo emocionante acontecer. Em menos de um minuto pesco o primeiro peixe do dia. A adrenalina sobe e escorre a cada gota de água. Antes que se esperasse a pescaria acaba e fico com o grande número de peixe a espera de mais tarde serem assados e comidos; o momento passa, olho ao redor e até onde consigo enxergar, vejo frutas; resistir à tentação é muito difícil, e provo todas, cada uma mais gostos que a outra. Ainda comendo avisto sem querer algo que me encheu de alegria, uma cachoeira de águas cristalinas. Fui em direção daquela coisa magnífica, e pulei; passaram-se alguns segundos e resurgir no meio da espuma que escorre seu leito.
Muitos ali perto, viram o que eu fiz; se olharam e fizeram o mesmo, em questão de minutos todos estavam nadando e brincando; um sorriso no rosto de cada pessoa presente acabara de surgir, demonstrando não só a mim o quanto alegres estavam.
“O bom sempre é passageiro”, pois o mais incrível dia da minha vida acaba hoje fiz coisas divertidíssimas, aproveitei o máximo possível deste lugar maravilhoso e espero que algum dia eu volte, e tente aproveitá-lo ainda mais.
Categoria: Artigo de Opinião
Título: Amor a meu lugar
Escola: EMEF Luiz Rebelo
Diretora: Benedita Sales Pena
Professora: Jaene Oliveira Costa Farias
Aluna: Ágila de Lima Costa
Artigo de Opinião
Amor a meu lugar
A Ressaca é uma comunidade que fica a margem do Rio Xingu. É um lugar bom de viver, temos diversões para os finais de semana, tais como: futebol, praia e pesca, temos também um clube no qual se realiza as festas dançantes.
As comidas típicas da nossa comunidade são variadas, a cultura é diversificada, pois, temos moradores de várias regiões do país. No entanto, somos um povo amigo e todos se conhecem, são trabalhadores da agricultura, do garimpo, da pecuária e da pesca de onde retiramos o sustento.
Os meios de transportes são fluvial e terrestre, nessa comunidade temos padaria, lojas, um posto de saúde uma escola de ensino pré ao médio e igrejas evangélica e católica.
Amo o lugar onde vivo e pretendo morar toda a minha vida.
Os 500 semifinalistas, alunos-autores dos textos selecionados pelas Comissões Julgadoras Estaduais (3ª fase), acompanhados de seus professores deverão estar presentes no Encontro Regional. Os semifinalistas se reunirão em uma capital brasileira, de acordo com a categoria (item 4.4 do Regulamento). A participação nas etapas regional e nacional, incluindo transporte, hospedagem e alimentação, é totalmente gratuita. Essas despesas são de responsabilidade dos organizadores da Olimpíada. Portanto esperamos que os alunos sejam classificados pela comissão estadual e possam representar o Município de Senador José Porfírio em nível estadual e até nacional.
Importância da Olimpíada
Valorizando a interação das crianças e jovens com seu meio, a Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro
Agradecemos a todos que se empenharam e participaram da Olimpíada.
Edição: Luiz Pena
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